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domingo, setembro 20

Une Petit Partie de Moi

foto feia do inferno, bgos


Dor nas costas, falta de postura, medo de si, frieza despropositada, procrastinação, platonismo, livros, filmes, fones de ouvido no último volume, dúvida, nem um terço da loucura que eu gostaria, vodka, água, fogo, vento, pés descalços, ausência de pai, excesso de mães, rancor, “autismo momentâneo”, covardia, silêncio, saudade (e quanta), calor e suor excessivos, ossos à mostra, palidez amarelada, lábios “desenhados”, soja, fome, rabiscos, paixão pelo “esquisito”, paixão pelo trash, sarcasmo, ironia, água azul com cloro, cabelo “ruim”, miopia, paixão por línguas (laele.com), ódio aos números, querer só o resultado e detestar o processo, ler Kafka e JK Rowling e não achá-los destoantes, descrença total alternada à crença parcial baseadas na dúvida absoluta, dicotomia (um tanto de hipocrisia até), amor não correspondido (nunca), conformismo, idealismo, nenhum romantismo (talvez depois de ver “Brilho Eterno...” haja algum), pés bonitos, estrabismo em fotos, sobrancelhas ralas de tortas, dois fios de barba e um bigodinho de pedreiro que teima em crescer por mais que eu raspe, umas cicatrizes e nenhum osso quebrado, espírito gordo, banhos frios, banhos quentes (nunca mornos, ou me escaldo ou tremo até a morte), café com muito açúcar (sem leite), pizza (alcachofra, Marguerita, mussarela ou parmesão com shimegi), youtube poop, música brega, rock, samba, MPB, às vezes pop, retrô, vintage, mar, ódio ao sol, chuva raramente é bom, viva os dias nublados, de 5 a 9 um 7, Courier New(a fonte), suco em pó (*¬*), webhits. Cá estou eu!

sábado, setembro 12

Preciso de Vodca e de boas Companhias


na verdade preciso mesmo é de más companhias, mas deixa isso pra lá!

[essa foto é ridícula, mas eu estou menos inspirado p/ escolher fotos que pra escrever, então não vai sair nada melhor que isso, bgos]

domingo, julho 5

Saudades que angustiam

Meu professor de português no 3º ano ensinou que a palavra "saudade" não pode ser usada no plural, que "saudades" é errado, mas eu discordo. Discordo dele e da gramática normativa quando digo: sinto saudades! Múltiplas e dilacerantes saudades. Saudades de tudo. Dos meus avós, dos meus amigos, da minha irmã, da vodca de segunda que eu tomava outro dia, dos abraços que eu não retribuí como deveria, do amor que eu talvez não tenha sabido corresponder, ou que ao menos eu não soube demonstrar abertamente sem medo de julgamentos (às vezes -quase sempre- mais meus que dos outros). Sinto saudades dos que amo, dos que não amo, dos lugares, dos momentos, sinto saudades de mim. Me angustio com todas essas saudades dentro do meu peito (dane-se se as emoções veem do cérebro). Meu coração aperta sempre me encontro sozinho depois de experimentar companhia dos que amo. Talvez o que me angustie não sejam essas tais saudades plurais, mas a minha incapacidade de me demonstrar por completo. Talvez o que vem me matando essa semana seja eu saber que não consigo dizer tudo o que penso e sinto sempre, saber que há pessoas que me amam que pensam-se não correspondidas. Acordei de madrugada há uns dias e passei a escrever sandices em silêncio e nem sei bem o por quê de eu transpô-las aqui, sem qualquer fidelidade e tentando refinar e organizar o que escrevi. Me sinto mal porque às vezes acho que me enxergam apenas como alguém crítico e engraçado sem mais nada. Me sinto mal por ter essa imagem tosca a anormal de alguém que nunca é o ombro amigo, de alguém que até os melhores amigos acham frio, não por ser calculista e sem emoções, mas por ser incapaz de me mostrar por completo e de dizer te amo, ou mesmo de me sentir íntimo de alguém por minha iniciativa sem sentir vertigem e medo. Não amo todo mundo, nem faria questão disso e raramente tenho boas impressões sobre as pessoas, mas queria deixar claro às pessoas que eu amo que é isso o que eu sinto. Não falo aqui de depoimentos no orkut ou de parabéns mais elaborados no aniversário, muito menos que estar no mesmo grupo num trabalho ou de contar piadinhas e torrar a paciência, falo de dar um abraço acolhedor, de chorar no ombro sem qualquer vergonha e de estar preparado para receber as lágrimas salgadas dos outros em meus ombros de velho.


morro de saudades, mas já fugi do assunto, então paro aqui sem conclusão alguma e esperando minha mãe para tentar dar-lhe um abraço apertado e sincero!

segunda-feira, março 30

Descobri que sou gordo

Por mais que minha compleição física (1,77m; 62kg) tente dizer ao mundo o contrário o meu professor de biologia me provou hoje que eu sou gordo, de acordo com ele (o que provavekmente significa de acordo com os biólogos e biomédicos em geral) pessoas com alto índice de tecido adiposo (sinto que alto índice e tecido adiposo não concordam), gordinhos, sentem mais calor e suam mais além de sentirem menos frio que a maioria das pessoas...

tudo bem, não acho que sinto menos frio que os outros (depende da pessoa com quem me comparo e também do ambiente em que nos encotramos), mas eu me considero até bem resistente ao frio, por mais que fique arrepiado me controlo e não fico tremendo, sinto apenas um friozinho gostoso que apenas me deixa mais acordado. já com relação ao calor e principalmente à transpiração sofro bastenate com a minha condição de "obeso". Transpiro feio um porco e fico coma pele suuuuuuuuuuuuuu(U's ad infinitum)per oleosa, as axilas com as horríveis "pizzas" (isso quando não mancho as blusas brancas no sovaco (palavra feita dos infernos) de amarelo.

sem contar com tudo isso ainda me sinto um gordo porque não aguento deixar os lanches que minha mãe compra durarem até o final da semanda, devorando metade na segunda e metade na terça e claro também pela minha dificuldade em sobreviver sem comprar pelo menos uma guloseima na rua (seja numa loja, banca bomboniere - gente que cresceu no interior é foda -, mercado, loja do cinema -traduzindo: local onde sou assaltado- ou dos famigerados -meu vocabulário hoje tá que tá, rs- vendedores que (não) sentem muito em incomodar a nossa viagem, mas estão apresentando os maravilhos "amendoins dourados" - mendoratos)... então é isso, sou gordo e tenho orgulho dos meus ossos à mostra (condraditório sempre)

quarta-feira, fevereiro 4

[diário mode on]


Esperava ter entrado no cursinho hoje, mas não rolou (agora só depois do Carnaval), sigo no curso de inglês e gastando meu tempo com as merdas de sempre, estou voltando ao meu ritmo de leitura normal (graças a Zeus, ou Odin) e a cada dia desprezo mais meu vício de outrora (a televisão)... Amanhã mais inglês e ócio ou english and leisure... Ainda me sinto como se o Reveillon tivesse sido ontem e continuo fazendo as famigeradas promessas de ano novo (tipo estudar pesado para o Vestibular, se rodar de novo desisto da vida e viro travesti na Europa - brink's, e parar com o peixe)...

No momento meu maior desejo de consumo é um chapéu panamá de palha, mas não vou pagar 200 pilas e não conheço nenhum brechó em Salvador, por tanto, só quando for a Sampa prestar vestiba de novo.

Me sinto feliz de ver que minhas postagens voltaram a não ter qualquer coesão ou objetividade, e fico maluco por estar escrevendo isso sabendo que não há que leia.